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Traumas dentários na infância e adolescência

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Traumas dentários

Os pais sabem como é grande a preocupação com seus pequenos, mesmo que estes já estejam crescidos. Agora imagina o desespero de ver que seu filho em uma brincadeira ou ao cair de bicicleta quebre ou perca um dente permanente. As lesões podem ser desde simples fratura do esmalte do dente até a perda definitiva de um dente inteiro com sua raiz. Mas os traumas dentários não envolvem só os dentes, mas também o osso que dá sustentação, gengiva, lábio e língua.

As lesões podem acontecer de maneira superficial que é a fratura de esmalte ou da dentina. Nesse caso, a coroa dos dentes é atingida. O tratamento pode ser feito com a colagem do fragmento ou com a reconstrução dental em resina. Quando acontece a mobilidade dentária, pode significar que houve uma fratura na coroa e na raiz do dente, o que pode levar até uma extração dental.

A concussão é o trauma de intensidade leve, mas que não altera posição do dente, mas com sensibilidade ao toque deve ser acompanhada regularmente. Já a subluxação é o trauma de intensidade moderada, que causa mobilidade dentária sem alteração de posição do dente afetado, logo a luxação é diagnosticada quando o dente sofre deslocamento da sua posição na arcada de acordo com o sentido do trauma, podendo haver mobilidade e sangramento dos tecidos que sustentam o dente. O tratamento varia de acordo com o tipo e sentido do trauma.

O que causa mais pânico é a avulsão, que é o dente deslocado totalmente para fora do osso que o envolve. A conduta do dentista vai variar, mas é de extrema importância que um dentista seja consultado imediatamente.
“Vale ressaltar que, mesmo que os dentes traumatizados não sofram nenhum tipo de fratura podem ter sido afetados através de trincas invisíveis a olho nu. Isso pode comprometer a sua vitalidade. E nos dentes de leite nenhum traumatismo, que não cause nenhuma alteração aparente, deve ser negligenciado”, afirma Gustavo Maluf, especialista em periodontia.