Sem medo de dentista

A fobia é o medo intenso e repetitivo, mas nem sempre ela vem de uma fonte real de risco ou que coloque a pessoa em situação de ameaça. A odontofobia é pouco conhecida pela maioria da população. O medo de dentista ou de tratamento odontológico é um transtorno que atinge uma parcela considerável da população. Quase 30% dos pacientes consideram-se fóbicos.

Segundo a Sociedade Americana de Odontologia, três em cada 10 adultos têm medo de ir ao dentista. No Brasil, não existe levantamento semelhante, mas a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) estima que os números devem ser semelhantes ou até maiores.

Segurar com força nos braços da cadeira, ombros tensionados e olhos fechados com força ao abrir a boca são alguns dos sinais que os dentistas podem notar na hora do atendimento. Essas atitudes, muitas vezes, demonstram que o paciente não gostaria de estar ali. O medo reforça a sensação subjetiva de dor: quem já chega ao consultório nervoso está predisposto a passar por um tratamento mais doloroso.

Para ajudar os odontofóbicos, diversas técnicas já estão sendo usadas nos consultórios. A Blanca Odontologia usa a realizada por um médico anestesiologista que propicia ao paciente uma sensação de bem estar, conforto e um perfeito relaxamento durante toda a cirurgia. Além disso, essa técnica permite ao médico monitorar os sinais vitais do paciente, tornando o procedimento muito mais seguro.

“É importante ressaltar que não se trata de anestesia geral. O anestesista induz o paciente apenas a uma leve sedação. Portanto, o paciente continua cooperativo, com sua capacidade de respirar inalterada e se restabelece assim que lhe é retirada a medicação sedativa, sem necessidade de um longo período de recuperação”, explica Dr. Gustavo Maluf, sócio da Blanca Odontologia, especialista em periodontia e implantodontia.